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Publicado em 04 de fev de 2015 às 16:06
Nessa quinta-feira (05), a partir da 0h uma carga especial será transportada pela Transportadora Transuiça pela BR-277, com saída do Porto de Paranaguá com destino a Ortigueira-PR, interior do estado.
A Polícia Rodoviária Federal acompanhará todo o processo de subida tendo o apoio da Ecovia. A carga tem dimensões de 8,20 m de largura, 5,65m de altura e 82 toneladas, ocupando as duas faixas da rodovia. Durante a subida na rodovia, o tráfego ficará lento já que ultrapassagem não são acessíveis devidas sua dimensão. A carga seguirá até o km 70 sentido Curitiba, sendo que a partir do km 60 (praça de pedágio) seguirá por 10 km na contramão devido sua altura, com fluxo de interdição total no sentido Paranaguá nessa fase final. A previsão de chegada é 2h30m no km 70, região de São José dos Pinhais onde seguirá pelo Contorno Leste.
Até junho de 2015, a BR-277 receberá a movimentação de 134 cargas especiais no segmento rodoviário entre Paranaguá e Curitiba. As cargas fazem parte da nova unidade industrial da Klabin que será construída em Ortigueira-PR, a 250 km de Curitiba.. Somente no ano de 2014, 268 cargas especiais passaram pela BR-277, entre Paranaguá e Curitiba.
O transporte de cargas especiais ocorre com frequência na rodovia. A maioria delas possui dimensões (altura, largura e comprimento) e ou peso que não produzem alterações e impactos significativos ao trânsito e a fluidez do tráfego. Para as cargas com dimensões e ou características que exigem condições especiais para o deslocamento e ou transporte, operações integradas são planejadas e realizadas com equipes de trabalho da Concessionária, Polícia Rodoviária Federal e ou Estadual, responsáveis pelo transporte, empresas de serviços públicos de comunicação, entre outros envolvidos.
O transporte de cargas indivisíveis - mais conhecidas como cargas especiais – exige um procedimento que começa antes mesmo de o veículo entrar na rodovia. Para que circulem nas estradas, é preciso que o veículo receba a Autorização Especial de Trânsito (AET), documento que permite o transporte regular de cargas especiais. A autorização é emitida pelos Órgãos Executivos Rodoviários Federal e Estadual, representados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) e Departamento de Estradas e Rodagem (DER/PR).
Após consulta e autorização de circulação, aprovada pela Concessionária, O DNIT E DER/PR emitem a AET. “Para os casos em que as dimensões e ou peso justificarem serão solicitados estudos de viabilidade pela gerência de Engenharia da Concessionária”, explica o gerente de atendimento ao usuário da Ecovia, Marcelo Belão. “Depois disso é analisado quais os procedimentos necessários para movimentação da carga, garantindo a segurança das estruturas rodoviárias”, afirma Belão.
Gigantes nas estradas
As cargas especiais que ultrapassam os limites de 2,60 metros de largura; 19,60 metros de comprimentos e altura de 4,40 metros precisam de autorização prévia para circular na estrada, conforme o Artigo 101 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
“O transporte de cargas especiais depende de um profundo conhecimento da infraestrutura rodoviária, de frota adequada e da capacidade de gerenciamento do processo de obtenção da autorização especial de trânsito”, pontua o gerente de engenharia da Ecovia, Alexandre Santos. “Depois de sair do trecho de concessão, a equipe de engenharia verifica as estruturas que compõe a rodovia, certificando que nenhum dano foi causado”, explica.
Devido às dimensões e peso, na maioria das vezes as cargas superam as 45 toneladas, a velocidade de deslocamento costuma ser reduzida o que traz a necessidade de ações e operações especiais controle e orientação do tráfego, a fim de mitigar o impacto para os demais usuários. Sendo assim, as autoridades envolvidas – concessionária Ecovia, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Estadual (PRE), empresas de serviços de telecomunicação, transportadores e demais envolvidos – reúnem-se para planejar o deslocamento do veículo, da entrada à saída do trecho de concessão.
A concessionária trabalha para que a operação traga o mínimo de impacto possível para o usuário da rodovia, como ressalta o gerente de atendimento ao usuário. “Todas as equipes da Ecovia atuam e contribuem para o bom andamento da operação de transporte, desde os trabalhos da engenharia até o atendimento ao usuário realizado pela operação”.
Outro fator importante observado é a comunicação com os diversos públicos que interagem com a Concessionária. As informações das operações e transportes são compartilhadas e recebidas pelos funcionários, que cientes do fluxo das cargas e bloqueios previstos, em tempo real, podem repassar informações importantes aos usuários. Outros canais de comunicação também utilizados pelo departamento de assessoria de comunicação para contato com a imprensa é o “twitter”, finaliza Belão.
Sobre a Ecovia – A Ecovia é uma empresa o Grupo EcoRodovias. No Paraná é responsável pela operação e manutenção da BR-277 – rodovia de grande importância comercial e turística na Região Sul, por ligar Curitiba ao Porto de Paranaguá, numa extensão de 84 quilômetros em pista dupla, além dos segmentos rodoviários PR-508 (Alexandra-Matinhos) e PR-407 (Pontal do Paraná). A empresa também presta manutenção nas rodovias de oferta que ligam a BR-277 às cidades de Morretes e Antonina. A Ecovia oferece ainda os Serviços de Atendimento ao Usuário (SAU) nos km 35 e 11 (sentido Paranaguá) e km 61,2 (sentido Curitiba) onde há banheiro, fraldário, café, água e telefone público.